segunda-feira, 28 de junho de 2010

Rua de Santa Margarida


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As Marchas populares de Lisboa

As Marchas populares de Lisboa remontam a 1932 (como são conhecidas hoje), sendo uma das mais antigas e crescentes tradições da cidade de Lisboa (às marchas, "juntaram-se" em 1958, o Casamentos de Santo António).  Porém, em Lisboa já se realizavam marchas desde o século XVIII.




As Marchas Populares são uma tradição antiga portuguesa, que decorre a 12 de Junho, nas avenidas de Lisboa.MARCHAS POPULARES - ORIGENS


AS MARCHAS POPULARES - SUAS ORIGENS

As “Maias”, originaram as festas dos três Santos Populares, Santo António, S. João e S. Pedro.

Eram as “Maias” cantos litúrgicos dedicados no mês de Maio, à Virgem Maria, Porém, tendo-se adulterado o seu carácter religioso, com povo a fazer bailados nas ruas das cidades, forma consideradas pagãs e assim, foram proibidas no século XIV, por ordem de El-Rei Dom João I. O povo que sempre gostou de cantar e bailar, passou todavia, a celebrar outra festa, oriunda da bênção dos primeiros frutos, em Quinta-Feira de Ascensão de Jesus Cristo: o “Dia da Espiga”, o povo vai aos campos para recolher, raminho de oliveira, rosmaninho, malmequer, papoila e trigo. Ainda hoje na «Quinta-Feira da Espiga», há esta tradição chegando a haver vendedores de rua a vender o “Raminho da Espiga” e que segundo a tradição é guardado em casa até ao ano seguinte.




O BAIRRO DE ALFAMA FOI O VENCEDOR DAS MARCHAS POPULARES DE 2010


Alfama foi a vencedora do concurso das marchas populares de Lisboa deste ano, com Marvila e a Bica a ocuparem o segundo e terceiro lugar, respectivamente. Veja as classificações



Bairro de Alfama vencedora da marcha de 2010




Alfama venceu nas categorias de Melhor Coreografia, Melhor Musicalidade e Melhor Desfile na Avenida; Alcântara venceu a Melhor Composição Original e Melhor Letra; Carnide e o Castelo venceram ex-equo o Melhor Figurino, enquanto a Melhor Cenografia foi para as marchas da Bica, Marvila e Mouraria.



No ano passado, Alfama também ganhou as marchas de Lisboa, juntamente com o Castelo.




Os cacilheiros

Os cacilheiros são barcos que ligam as duas margens do rio Tejo. Como o próprio nome indica, partem da freguesia de Cacilhas com destino a Lisboa (Terreiro do Paço).




Um velho cacilheiro

Outrora, existiram barcos cacilheiros partindo do Seixal, Montijo e Trafaria, actualmente substituidos pelos modernos Catamarans. Todos estes barcos pertencem às empresas TRANSTEJO e SOFLUSA. Até à construção da Ponte sobre o Tejo (inaugurada a 6 de Agosto de 1966) era a única ligação entre as duas margens do Tejo.



Alguns destes antigos barcos foram restaurados e reaproveitados para funcionar, por exemplo, como restaurante. Podemos ver um no Cais da Mundet (Seixal), que encaixa perfeitamente com a beleza natural da baía do Seixal.







Um moderno catamarã subindo o rio Tejo passando em frente ao Terreiro do Paço

sexta-feira, 25 de junho de 2010

S. JOÃO DO PORTO

S. João do Porto:

O São João do Porto é uma festa popular, de origem pagã, que tem lugar de 23 para 24 de Junho na cidade do Porto, em Portugal.




Trata-se de uma festa cheia de tradições, das quais se destacam o lançamento de balões de ar quente, os martelos de plástico (1) usados para bater nas cabeças das pessoas que passam, os alhos-porros, os ramos de cidreira e de limonete, usados para pôr na cara das pessoas que passam. Existem, ainda, os tradicionais saltos sobre as fogueiras espalhadas pela cidade, normalmente nos bairros mais tradicionais; os vasos de manjericos com versos populares são uma presença constante nesta grande festa e o tradicional fogo de artifício à meia-noite, junto ao Rio Douro e à ponte Dom Luís I que faz as delícias dos milhares de residentes e visitantes que chegam de todo o mundo para assistir. O fogo de artifício chega a durar mais de 40 minutos, estando ao nível dos melhores no mundo, e decorre no meio do rio em barcos especialmente preparados, sendo acompanhado por música num espectáculo multimédia muito belo e digno de se ver.



Além de tudo isto, existem vários arraiais populares, em bairros tradicionais como Fontainhas, Miragaia, Massarelos, entre outros, dando mais animação e brilho durante a noite. Nos arraiais, normalmente, existem concertos com diversos cquinta-feira, 28 de Junho de 2007



A História dos martelinhos de São João






O martelo de S. João foi inventado em 1963 por Manuel António Boaventura, meu Avô, industrial de Plásticos do Porto, que tirou a ideia num saleiro/pimenteiro que viu numa das suas viagens ao estrangeiro. O conjunto de sal e pimenta tinha o aspecto de um fole ao qual adicionou um apito e um cabo vindo a incorporar tudo no mesmo conjunto e dando-lhe a forma de um martelo. O objectivo inicial era criar mais um brinquedo a adicionar à gama de que dispunha.


Nesse mesmo ano os estudantes abordaram o Sr. Boaventura com o intuito de lhes ser oferecido para a queima das fitas um “brinquedo ruidoso”, ao que o Sr. Boaventura acedeu oferecendo o que de mais ruidoso tinha...os martelinhos. A queima das fitas foi um sucesso com os estudantes a dar “marteladas” o dia todo uns nos outros e logo os comerciantes do Porto quiseram martelinhos para a festa de S. João.


Esse ano o stock era pouco mas no ano seguinte os martelos foram vendidos em força para esta festa e ao mesmo tempo oferecidos pelo Sr. Boaventura a crianças do Porto.


Assim o martelinho entrou nas festa do S. João sendo aceite incondicionalmente pelo povo nos seus festejos.


A venda fez-se normalmente durante 5 ou 6 anos até que um dia o Vereador da cultura da Câmara do Porto, Dr. Paulo Pombo e o Presidente da Câmara do Porto Engº Valadas chegaram á conclusão de que este brinquedo ia contra a tradição e decidiram fazer uma queixa ao Governador Civil do Porto Engº Vasconcelos Porto, queixa esta que foi aceite tendo mesmo o Governador Civil notificado o Sr. Boaventura de que no ano seguinte estava proibido de vender martelos para a festa de S. João, mandando avisar que quem fosse apanhado com martelos na noite de S. João seria multado em 70$00 (na época ganhava-se cerca de 30$00), e mandando retirar os martelos das lojas comerciais onde estavam á venda. O que é certo é que o povo não acatou esta decisão e continuou a usar o martelo nos seus festejos.


O Sr. Boaventura ao ver-se lesado e injustiçado nesta decisão do Governo Civil levou então a questão a tribunal, perdendo em 1ª e 2ª instância. (estava-se no tempo de Américo Tomás e Marcelo Caetano e consequentemente da PIDE). No entanto no ano de 73 recorreu para o Supremo Tribunal e ganhou a questão, podendo assim continuar a fazer os martelinhos que se tornaram tradição popular não só no S. João do Porto, como no S. João de Braga, Vila do Conde, Carnaval de Torres Vedras, Passagens de ano, campanhas de partidos políticos, etc.


Os martelos sofreram inúmeras alterações ao longo dos anos mas a tradição ficou e a sua história perdeu-se com o tempo....














segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vida e obra de Eça de Queirós

Eça de Queirós:
José Maria de Queirós, nasceu em 25 de Novembro de 1845, na Póvoa de Varzim. Morreu a 16 de Agosto de 1900 na sua casa de Neuilly, perto de Paris. Está sepultado em Santa Cruz do Douro.
Suas obras:
  •  O mistério da estrada de Sintra (1870)
  • O crime do Padro Américo (1875)
  • A tragédia da casa das flores(1877-78)
  • O primo Basílio (1878)
  • O mandarim (1880)